domingo, 17 de outubro de 2010

De que me adianta, a idade que chegou, formação acadêmica, emprego bom, dinheiro no bolso?
Do que adianta as coisas, as conquistas, as centenas de livros lidos, muito conhecimento adquirido, mais novas orações aprendidas?
De que adianta se dizer madura, entendida, ter muitas experiências e perrengues vividos?
Escrever muito sobre tudo e no fim não chegar a lugar nenhum - não dizer nada.
No final das contas, na hora que a coisa aperta, surge a insegurança, o não-saber-de-nada o medo que não larga a insônia que não passa a imaturidade de sentimento que não sara.
ocoraçãonabocavaimedevorar.
Inquieta, os dedos e a cabeça não conseguem acalmar.

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