domingo, 30 de agosto de 2009

12:35

Deixa o amanhã, e a gente sorri.
E ao coração que teima em bater,
avisa que é de se entregar
o viver.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

verbo: de.va.ne.ar

[Chuva]
Tem dias que ela é triste, tem dias que é delícia. Hoje, é pensar. Já repararam que é no meio de tempestades (não literais, mas da vida) que surgem as maiores inspirações para escrever e expressar sentimentos.
Não aprendi a escrever bonito, nunca aprendi a falar muito bem de coisas que não sejam relacionadas ao que sinto, gosto de falar de mim, e isso muito me incomoda por soar muito egoísta.
Ultimamente ando reparando muito em atitudes, de outros, do tempo, do destino, do cosmos quem sabe.
Do primeiro, às vezes me chateia a falta de consciência, falta de respeito, e me questiono diariamente sobre eles. Será que algum dia entenderei os sentimentos alheios, quiçá, entender os meus.
Do segundo, sempre me faltou. Mas sabe, que ando desejando o tempo de formas diferentes nos últimos momentos. Pará-lo já não tem sido mais solução, só em casos muitos especiais (que me faltam na lembrança agora). Corre de vez, pra que tudo se resolva simplesmente.
E do terceiro, de ti destino tenho pouco a dizer. Tem sido grande amigo e demonstrado muitos artifícios para acreditar em ti.
De resto, não me prolongo. Escuto a chuva e deixo meus pensamentos com ela, livres, para escorrerem para o lugar que lhes convém, afinal agora é o que quero, que me saiam daqui, seja com a chuva, seja com o que for.


[música para dias de chuva: smashing pumpkings - stumbleine]