quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

live, and let die.

Tem uma coisa que todo mundo escuta desde pequeno; "a única certeza que a gente tem na vida é de que um dia a gente vai morrer". Creio que faz muito sentido. A vida é um desafio, para todos. Não importa onde você nasceu, em que cidade, em que família, em que classe social. Não importa quem são seus amigos, quais são seus sonhos, quais são seus medos. Viver é um desafio. Conviver é outro, muito grande por sinal. Conviver com os obstáculos, com as perdas, com as decepções, com a falta de dinheiro, com a falta de oportunidades, com a falta, de amor.
Mas apesar de tudo, um dia a gente aprende. Aprende que com jeitinho as coisas se resolvem. Aprende que a dor-e-ou-o-sofrimento podem ser passageiros. Aprende a manha da vida. E segue. Mas pra isso, tem que ser forte. Tem que apanhar muito na cabeça. Tem que buscar garra em algo maior, energia positiva, não se deixar sair do caminho mais claro. Mas a gente também sabe, que, sometimes life is so hard, e sometimes, a barra é difícil de segurar.
Tem gente, que não segura.
As vezes acho que a terra recebe alguns anjinhos que não aprenderam a lidar com a dureza que é esse nosso mundinho. Acho que esses anjinhos, que tinham uma missão pra ser cumprida, foram fracos sim, mas não é por isso que essa falta de força denomina-se fracasso. Talvez, desilusão. Grande desilusão.
Com o mal, com a falta de amor talvez, ou compreensão.




À todos estes,
que encontrem o caminho da luz,
e encontrem uma chance de recomeçar,
em paz.
E que nessa próxima viagem, descubra
a beleza que é viver.


"Me lembro de você, e de tanta gente que se foi, cedo demais."

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

'u like it?

Ultimamente eu tenho pensando em tantas coisas, coisas que me agradam, e muitas que não.
Não gosto desse meu jeito de ficar pensando em tudo, em todas as conseqüências, em benefícios, em resultados, não gosto nem um pouco dessa "pré-ocupação", muito menos da ansiedade.
Gosto muito de escrever o que sinto, e mais ainda quando sou bem sucedida.
Gostaria de aprender a dizer isso tudo, olho no olho.
Não gosto da covardia, não gosto do nó na garganta, das borboletas no estômago.
Não suporto mentiras, e muito menos de ter que fazer uso delas.
Gosto sim de sinceridade, mesmo que esta cause hematomas.
Nunca gostei de me sentir enganada, não gosto da falsidade e nem do fato de já ter (infelizmente) aprendido a conviver com ela.
Gosto dos meus amigos, gosto da minha família, do meu cachorro, mas também gosto (as vezes) da solidão.
Gosto da paixão, apesar de esta ser incompreensível. Gosto de dormir de conchinha, de abraço forte, de me sentir em paz, e suficientemente feliz, afinal, quando a felicidade é demais o santo desconfia.

Gosto muito de coca-cola e chocolate mas aprendi a apreciar a comida saudável.
Não gosto de ficar esperando, porque começo a roer as unhas ou coçar as pernas.
Não gosto de egocentrismo, apesar de gostar de escrever sobre mim. E é aí que me torno contraditória (mas ainda não encontrei algum problema em assim ser).
Gosto de música alta, de vento no rosto, de frio e calor humano, de chuva e do cheiro bom que ela tem. Gosto de Renato Russo, Rodrigo Amarante e todos os barbudos que me lembrem eles. Gosto de nem sempre combinar o que uso. Não gosto de correria, nem do meu cabelo, nem das minhas espinhas.
Gosto desse blogger quando não tenho com quem conversar, e falando nisso não gosto de quem só está presente quando tem algumas mil coisas ou problemas pra te contar, porém jamais está presente pra te escutar.
Gosta de sonhar.

Sonho em abraçar um chimpanzé, em escrever um roteiro para um filme maravilhoso, de ter uma música escrita para mim e em visitar a Europa.

Gosto mesmo de sonhar.

Gosto de ouvir, gosto de sorrir (espontaneamente, que fique bem claro).
Gosto de poder ser do jeito que gosto de ser,
mas adoro ainda mais a idéia de poder mudar sempre, afinal, não gosto de cotidiano, muito menos, de mesmices.


(quem perguntou, afinal? haha)