domingo, 17 de outubro de 2010
chovia,
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
domingo, 18 de julho de 2010
sim, sou piegas p.1
Essa frase é de um filme chamado Little Manhattan. Ele é narrado por um menino de uns 11 anos de idade que se apaixona pela primeira vez. No decorrer do filme ele cita coisas deste tipo, sobre o entendimento que ele tem sobre o amor (talvez vendo os pais, os filmes, as novelas, as pessoas começam cedo a idealizar o amor). No filme, o garoto é enfático em tudo que fala sobre esse sentimento que abalou sua vida. Pobre menino, não sabe ele o quanto de coisas novas vai descobrir ainda sobre o amor, e que faixas em aviões e propostas em telões nós só vemos mesmo em filmes. Quanto mais o vivenciamos, menos o entendemos (pelo menos pra mim esse continua sendo o grande mistério da existência – o fato de as pessoas ainda não saberem lidar com o amor, não reconhecer sua imensidão, não respeitar sua grandeza, e por aí vai minha pieguice).
Acho que algumas coisas acabaram com sua essência; primeiro – os filmes! Os filmes nos fazem acreditar num amor que não se encontra aqui, na vida real. Principalmente hoje em dia em que tantos princípios já foram esquecidos. Todos esperam simplesmente por uma grande beleza; mulheres lindas, homens lindos que choram e relacionamentos que duram pela vida inteira sem nenhuma dificuldade. Bom, triste admitir, mas acho que assim só mesmo nas telonas...
Segundo – o jeito que as coisas andam nessa terrinha. Incompreensão, ambição, falta de sensibilidade. Não sei porque, mas as vezes penso que antigamente o amor era levado mais a sério, e não falo só do casamento não – hoje em dia ninguém mais pensa nisso né – mas falo também da importância que existia em se ter um companheiro (a). Hoje outras coisas são mais valorizadas que isso não é mesmo? Status, poder, festas, bebedeiras todos os dias, falar em alma gêmea é piada. Um milhão de garotos, várias gatinhas na lista no celular, e assim segue até o coração pedir arrego (se é que em algum momento ele vai pedir).
Sabe, vez-em-quando penso que deve ser hora de acordar pro mundo real. Mas ainda assim, teimo em acreditar que o amor é o que busco, ele vive aqui, e sim, muito idealizado. Sei que não sou a única que o busca, e por isso, não sou a única que sofre quando não encontra o que procura. Não é só o amor conjugal, mas o amor que vai mudar as pessoas, que vai mudar o mundo, que vai evoluir, que vai pacificar.
O Cazuza disse que o "amor é o ridículo da vida". Obviamente eu discordo, e digo sem medo e sem vergonha de todo esse "desabafo", que quem concorda é porque ainda não o sentiu verdadeiramente.
Termino com essa frase incansável;
“O amor é a única revolução verdadeira”
quinta-feira, 10 de junho de 2010
09:29
Tudo começou há mais ou menos quinze anos atrás (nunca me lembro exatamente a data), mas enfim, isso tudo fala basicamente sobre minha melhor amiga de infância, adolescência e juventude.
segunda-feira, 10 de maio de 2010
preparando os lencinhos.
o teu riso dirá a minha alegria,
e o teu pranto, a minha tristeza.
Se eu fechar os olhos, tu estarás presente;
se eu adormecer, serás o meu sonho;
e serás, ao despertar, o sol que desponta.
Nossos mapas serão iguais,
e traçaremos juntos os mesmos roteiros
que conduzam às fontes escondidas
e aos tesouros ocultos."
domingo, 18 de abril de 2010
terça-feira, 13 de abril de 2010
um escambau.
segunda-feira, 29 de março de 2010
segunda-feira, 15 de março de 2010
- 1989,
segunda-feira, 8 de março de 2010
oito de março, dia da mulherzinha em mim.
segunda-feira, 1 de março de 2010
Glosoli.
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
-isso também se chama amor.
Desde a primeira vez que a ouvi - tocada no violãozinho por duas vozes tímidas - até hoje ela me causa emoção, arrepio e bem-estar. Até então a letra soava para mim como uma história de amor, mas hoje, em um momento bem íntimo de nostalgia, percebo que esta música, me falava sobre amizade (talvez para quem escreveu não, mas nesse momento ela me apareceu com esse novo sentido, e por estar associada a momentos maravilhos junto à pessoas que construíram uma fase da minha vida, e que quero tão bem - a partir de hoje, é esse sentido que ela sempre terá).
Há muito que desejo escrever sobre/para meus amigos. É uma díficil missão. Mas o desejo vem de querer expressar o quão importante cada um deles foi, e continua sendo na minha vida. Alguns deles, o tempo tratou de afastar, mas cada reencontro é uma alegria diferente.
Tem um foi muito presente em alguns anos dessa tragetória. Com ele dividi momentos, músicas, colas e tarefas da escola. O único problema é que ele é paranóico, e nunca sei se está bravo comigo ou não (quando ele ler, saberá que é pra ele). Pra esse digo uma coisa: sinto imensa alegria de ouvir, mesmo que a quilômetros essa tua voz rouca, e de ti, só guardo coisas boas.
A namorada dele é outra, que ajudou a enfrentar diversas crises, com bom humor e sabedoria. Sinto muitas saudades e digo uma coisa: de ti, só guardo coisas boas.
Eu tenho uma amiga que é muito especial. Crescemos juntas, literalmente. Há cerca de 14 anos uma índiazinha e uma japinha se encontraram no jardim de infância e a partir daí nunca mais se desgrudaram. Foi uma bela história, acampamentos, paixonites, namorados, famílias e por aí vai. Hoje, aquela pequena índiazinha vai casar, e pra ela eu desejo todo o amor e felicidade do mundo, e dela, só guardo coisas boas.
Há um tempo atrás conheci um negão, que ao lado passei por poucas e boas. Depois de um ano de amizade verdadeira consegui um emprego para ele no mesmo departamento em que eu trabalhava. Foram quase dois anos de parceria, brigas e trilhões de gargalhadas. Negão, sinto tua falta e de ti, carrego muita coisa boa.
Ao longo do percurso, há uns cinco anos atrás, esbarrei em um grande baterista. Na época nem tão grande assim, mas com o passar do tempo suas técnicas músicais evoluíram muito, e nossa amizade também. Hoje, ele é um guri bem mais maduro, toca horrores, e eu admiro muito. Espero que essa amizade que hoje está tão forte (mais do que nunca, diria) continue assim, que ele tenha sua música reconhecia, e mais - dele, só guardo coisas boas.
Nessa lista, tem também uma atriz que mexeu comigo. Internet faz coisas, e foi atravéz de um fotolog que surgiu uma amizade real. Festas, confissões, segredos e admiração. Quanta história pra contar, quanta troca de figurinhas, quantos planos, quantas quantas. Menina, sabes que sou tua fã, e de ti, só guardo coisas boas.
Além do negão, tem um que é Black. Todo de preto, alto,magro, e uns 50 piercings na cara. Assim ele estava a primeira vez que o vi, e essa aparência tão exótica chamou a atenção. Depois de conhece-lo, vi que aquela armadura de malvado era apenas merchandising, e que por trás daquilo se escondia um espírito bom e evoluído. Proteção e confiança - assim é que te defino, e de ti só guardo coisas boas.
Tenho também, uma amiga peculiar. Ela apareceu em minha vida dois anos depois de meu nascimento. Não digo que nossas histórias sejam apenas flores, mas digo, que quero cultivar esse jardim. Nosso elo de ligação, com certeza absoluta, é inquebrável, e espero que, com o passar dos anos se fortifique cada vez mais. Essa amiga, a das covinhas nas bochechas - apesar de todas as diferenças e desentendimentos - é a amizade mais importante que tenho na vida. Como diria Pedro Bial, (irmãos) são a melhor ponte com o seu passado, e possivelmente, quem vai sempre mesmo te apoiar no futuro. Míni, que tudo de ruim possa ser perdoado, e pra ti repito. De nossa história, só guardo coisas boas (o resto foi pro lixo).
Nos últimos tempos, novas amizades surgiram. Que estas, continuem sem prazo de validade, e daqui um tempo, eu volte aqui, pra escrever sobre elas também.
Mas o texto veio para aqueles que fizeram parte de uma história, de uma fase, de um tempo que se foi, passou. Sem órdem cronológica, sem distinções, sem mais nem menos.