Há 46 anos um gene idealista e determinado a mudar o mundo habita o planeta em que vivemos.
Vestindo Che Guevara estampado no peito, jeans rasgado e all star verde musgo, caminha sempre apressadamente pelas ruas de Florianópolis
Os cabelos grisalhos e finos balançam ao vento vindo da beira-mar, e os óculos Ray-ban modelo aviador escondem os olhos cansados da noite mal dormida. As rugas já acentuadas no canto dos olhos contam histórias de guerra, de amor, histórias de superação e aveturas que parecem cenas de filme alemão durante a queda do muro de Berlim. O coração não cabe dentro de si. Ás vezes solitário, ás vezes confuso, e muitas vezes com amor até demais para dar. O corpo não é de todo tamanho, mas é um corpo jovial, que fecha perfeitamente com a cabeça, e que juntos formam uma máquina; é um corpo que protesta. É uma boca que grita pelos direitos das pessoas. São braços que se erguem e sustentam bandeiras. São mãos que já carregaram injustamente algemas. São dedos que seguram charutos a "la Fidel Castro" vez-em-quando. E são dentes que constroem um sorriso fácil. Sorriso esse que desde pequeno, quando ainda menino do Sr. Rogério e Dona Bernardina emana alegria. Um sorriso que hoje, apesar de amarelado por causa dos cigarros, o faz querer fazer algo também, para quem sabe um dia, mudar este mundinho capitalista (como diria ele).
Lá vai aquele homenzinho cheio de coisas pra contar; cheio de conhecimento pra espalhar. Lá vai ele no Scort baleado pela Av. Beira-mar, com seu chapéu de gafieira, e o som do Jimmy Hendrix tocando ao fundo; contraditório e apaixonante.
É ele... o garanhão da Ilha.
Os cabelos grisalhos e finos balançam ao vento vindo da beira-mar, e os óculos Ray-ban modelo aviador escondem os olhos cansados da noite mal dormida. As rugas já acentuadas no canto dos olhos contam histórias de guerra, de amor, histórias de superação e aveturas que parecem cenas de filme alemão durante a queda do muro de Berlim. O coração não cabe dentro de si. Ás vezes solitário, ás vezes confuso, e muitas vezes com amor até demais para dar. O corpo não é de todo tamanho, mas é um corpo jovial, que fecha perfeitamente com a cabeça, e que juntos formam uma máquina; é um corpo que protesta. É uma boca que grita pelos direitos das pessoas. São braços que se erguem e sustentam bandeiras. São mãos que já carregaram injustamente algemas. São dedos que seguram charutos a "la Fidel Castro" vez-em-quando. E são dentes que constroem um sorriso fácil. Sorriso esse que desde pequeno, quando ainda menino do Sr. Rogério e Dona Bernardina emana alegria. Um sorriso que hoje, apesar de amarelado por causa dos cigarros, o faz querer fazer algo também, para quem sabe um dia, mudar este mundinho capitalista (como diria ele).
Lá vai aquele homenzinho cheio de coisas pra contar; cheio de conhecimento pra espalhar. Lá vai ele no Scort baleado pela Av. Beira-mar, com seu chapéu de gafieira, e o som do Jimmy Hendrix tocando ao fundo; contraditório e apaixonante.
É ele... o garanhão da Ilha.
Lá vai Sr. Odair Rogério da Silva...
6 comentários:
Algo me dizia que este texto estaria aqui! Lindo demais!
Beijos
Também achei lindo. A sinceridade que nele contém é pura e nobre, e simplesmente única, onde só os sentimentos traduzem...
Porque escrever com o coração humilha e resulta nisso: ótima qualidade!
Muito bom dona Bigs!
Beijos!
TE FODERRRRRRRRRRRRRRRRR. QUASCHOREI. Juro!
beijo, tenho orgulho deveras de ti.
Eu quero ser assim quando ser mais velho. Será que consigo? Será que terei algum dia um comentário tão apaixonado de uma filha incrível? Só o futuro irá dizer. Te adoro Big, e agora, adoro também seu papi.
Grande homenagem!
Me representa ser um guerreiro!
Lindo texto!
beijo
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