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Não não não. Fazer aniversário não é apenas uma velinha a mais pra colocar sobre o bolo. Não é apenas um dedo a mais pra contar os anos. Não é apenas aquela c0isa de muito abraço e presentes.
Um ano a mais, é muita, mas muita coisa mesmo.
No último sábado, fechei o ciclo de mais um ano dessa minha vidinha. Desde 89, então, fazem 21 verões que habito essa bola azul e verde que chamam de planeta terra, e são 21 verões de muita coisa boa - ah sim, porque o que é ruim eu já deixei pra trás.
O último ano foi bem especial.
Pra começar, consegui um emprego na minha área. Depois de muito pensar, aceitei trabalhar na tv. Sim, na tv! Essa era uma coisa que nunca quis pra mim, mas gosto de ser desafiada e assim, topei. Logo depois, perdi um amigo. Elton foi morar em Curitiba. O lado bom, é ter que mesmo na marra, aprender a lidar com duas coisas terrívelmente chatas - distância e saudade.
Uns meses depois, revista Huga entra no ar, e abre espaço pra mim, e dois grandes queridões conhecermos muita gente legal, fazer muito contato legal e ainda dar uma chance à cultura da cidade.
Em um meio tempo pintei, repintei, cortei, cortei de novo em mudei umas quatro ou cinco vezes o lado que em que prendo o cabelo. Fiz uma grande amizade. Vi um novo lado da minha religião, conheci muitas bandas novas legais e viajei muito, muito mesmo.
Depois de um tempo, eu descobri uma coisa que até então habitava um plano desconhecido pra mim, uma coisa que morava no mundo dos adultos. A chamada
realização profissional. É, depois de algumas tentativas frustradas, eis que surge um novo programa na Rstv.
Reverb vai ao ar em outubro de 2009, e com ele eu descubro realmente o que é ser feliz fazendo aquilo que a gente gosta. Trabalhar com música diretamente foi uma coisa que sempre quis, um sonho que vem sendo cultivado e regado há anos e anos, e que agora, vingou. A colheita tem sido cada dia mais doce e produtiva. Minha equipe e nosso trabalho hoje é reconhecido em todo o estado, e isso mostra que querer fazer bem feito dá certo sim senhor.
Outro sonho também foi concretizado. Alguém já ouvi falar em
Cirque du Solei? Já né. Pois é. EU FUI. E foi simplesmente a noite mais mágica dos últimos tempos. Se chorei? imagiiiina. As lágrimas correram com uma satisfação que eu nunca havia sentido. Como aquela coisa de beijar um amor platônico com a trilha sonora mais linda do mundo no fundo.
Quidam devolveu uma coisa de criança, uma coisa de fantasia, um coisa que não esbarrava comigo há tempos atrás, e que agora, renasceu mais forte ainda.
Outra coisa legal foi o casamento da minha prima Fernanda. Aquela coisinha fofinha pequeninha que brincava de barbie comigo, aparece no altar dando a impressão de ser uma daquelas bonecas, lindas e perfeitas que cultivávamos com todo o cuidado em nossas estantes, para nunca quebrar nem estragar. Foi uma cerimônia linda, que fez reaparecer aquele velho clichê, que casamento pode dar certo sim, e o amor pode durar pra sempre sim (por que não?).
Falando ainda em casamento, a última grande notícia foi que os planos de infância vão ser concretizados. Minha indiazinha vai casar, e eu serei a madrinha (como era maquinado desde 1900 e alguma coisa). Não consigo expressar em palavras o quão ansiosa estou por essa cerimônia, e o quão orgulhosa eu tôu por ver essa pessoa tão especial (Dona Mirian de Andrade), realizando o seu grande sonho.
A partir de agora, um novo ciclo de histórias começa. Ele foi inciado em alto estilo, e agradeço imensamente a todos que estiveram comigo durante essa virada - no churrasco, no cachorro-quente, nas bandas de rock, no bolo de domingo, nos abraços e nos telefonemas - afinal, esse tipo de histórias não surgem sozinhas, não é?
e que venham mais 21, e mais 21 e mais 21.